sábado, 29 de novembro de 2008

O reino de Mephistofeles.


Dentro há um todo, algo maior, há a vida e o calor humano.
Que foi resfriado por muito tempo pelas guerras e individualidades humanas, pela dor provoca pelo ódio e a inveja.
Me refugio em Maquiável, na grandeza de Simone de Beauvoir, e tenho uma esperança parecida com a do Che.
Os seres humanos, perdem muito tempo em suas vidas com coisas mesquinhas, perdem tempo com bobagens, com insanidades. Eles querem ser cada vez mais poderosos, nos seus castelos capitalistas, num mundo desigual, onde uns passam fome e outros desperdiçam.
Eu não sei mais onde o mundo vai parar, vai se tornar o inferno, aquele criado pelo homem ,feito pelos seus gases malignos, vai se tornar o reino de Mephistofeles.
E nós seremos os Faustos do mundo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Música

Ah, tenho escutado muito tango, esse tipo de música me deixa bem. As músicas francesas, chilenas, argentinas, todas são "buenas", mas tem que ser do século passado pra mim ter um apego maior à música ou o/a cantor/a.
Gosto de escutar um Gardel, uma Piaf, um Julio Sosa, um Ignácio Corsini. Todos bons cantores, não tão esquecidos, mas há vários que já foram esquecidos, muitos cantores maravilhosos, esquecidos, em troca vão entrando em nossas cabeças músicas moderninhas, sem nenhum conteúdo que preste, nenhuma mensagem positiva, nenhum arranjo bom, vocalistas péssimos. A cada ano que passa parece piorar, tudo que eu escuto, parece que perdeu a qualidade, parece um comércio chato e capitalista, não tem mais o amor dos bons cantores, não há a alma dentro de uma música, é tudo imperecível.
Mas há as músicas de ótimas qualidade no mercado, sim podemos salvar várias coisas boas, cito a Carla Bruni, ela é modelo e cantora, mas canta que nem um sábia, ela é perfeita.
Acabo, tentando reviver um pouco da alma latina !!!

Como uma ciganinha !!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O mar

Ela caminhou devagar,
lentamente até o mar.
Olhou fundo para o horizonte
e sentiu o ar fresco da praia.

Aproximou-se da água
e aos poucos foi indo
tão fundo que não conseguia mais ver o horizonte
Via uma vida nova, o descanço da alma.

Mundo novo que chegou.
Tranqüila, tão serena,
envolta de seus poemas tristes sem esperança
Ela se foi.

As ciganas estavam tristes,
essa noite elas não tocaram, não cantaram
Acenderam a mais quente fogueira para a menina se secar.
Do mar salgado.

Estás feliz agora?
Consegues fazer poemas novos?
Com um amor diferente ?
Com uma vida própria !